segunda-feira, 22 de julho de 2013

Ísis

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Ísis
stt
H8

stt
H8
C10
Outros nomesAst, Aset, Auset
ParentescoGeb e Nut
CônjugeOsíris
Filho(s)Hórus
Ísis (em egípcio: Auset) foi uma deusa da mitologia egípcia, cuja adoração se estendeu por todas as partes do mundo greco-romano. Foi cultuada como modelo da mãe e da esposa ideais, protetora da natureza e da magia. Era a amiga dos escravospescadores,artesãos, oprimidos, assim como a que escutava as preces dos opulentos, das donzelas, aristocratas e governantes.1 Ísis é a deusa da maternidade e da fertilidade.
Os primeiros registros escritos acerca de sua adoração surgem pouco depois de 2500 a.C., durante a V dinastia egípcia. A deusa Ísis, mãe de Horus, foi a primeira filha de Geb, o deus da Terra, e de Nut, a deusa do Firmamento, e nasceu no quarto dia intercalar. Durante algum tempo Ísis e Hator ostentaram a mesma cobertura para a cabeça. Em mitos posteriores sobre Ísis, ela teve um irmão,Osíris, que veio a tornar-se seu marido, tendo se afirmado que ela havia concebido Horus. Ísis contribuiu para a ressurreição de Osiris quando ele foi assassinado por Seth. As suas habilidades mágicas devolveram a vida a Osíris após ela ter reunido as diferentes partes do corpo dele que tinham sido despedaçadas e espalhadas sobre a Terra por Seth.2 este mito veio a tornar-se muito importante nas crenças religiosas egípcias.
Ísis também foi conhecida como a deusa da simplicidade, protetora dos mortos e deusa das crianças de quem "todos os começos" surgiram, e foi a Senhora dos eventos mágicos e da natureza. Em mitos posteriores, os antigos egípcios acreditaram que as cheias anuais do rio Nilo ocorriam por causa das suas lágrimas de tristeza pela morte de seu marido, Osíris. Esse evento, da morte de Osíris e seu renascimento, foi revivido anualmente em rituais. Consequentemente, a adoração a Ísis estendeu-se a todas as partes do mundo greco-romano, perdurando até à supressão do paganismo na Era Cristã.3

Índice

Origem do nome[editar]

Ísis alada (pintura mural, c. 1360 a.C.).
A pronúncia do nome desta deidade é uma corruptela do mesmo na língua grega antiga onde se modificou o nome egípcio original pela adição de um "-s" no final devido às normas gramaticais do antigo grego.
O nome egípcio foi grafado como ỉs.t ou ȝs.t com o significado de '(Ela de o) Trono'. A sua pronúncia correta em antigo egípcio é incerta, entretanto, uma vez que o antigo sistema de escrita usualmente não previa as vogais. Com base em estudos recentes que nos oferecem aproximações com base em linguagens contemporâneas e na evidência da língua copta, a pronúncia reconstruida de seu nome é *ˈʔuː.sat (O nome de Osiris, "Usir" ou "Wsir" também se inicia com o glifo para trono ʔs ('-s').). O nome sobreviveu nos dialetos coptas como Ēse ou Ēsi, assim como em palavras compostas sobreviventes em nomes de pessoas posteriormente, como por exemplo 'Har-si-Ese', literalmente 'Hórus, filho de Ísis'.
Por conveniência, Egiptólogos arbitrariamente decidiram pronunciar o seu nome como 'ee-set'. Por vezes também podem dizer 'ee-sa' porque o 't' final em seu nome foi um sufixo feminino, que é sabido ter sido buscado à fala durante as últimas etapas da língua egípcia.
Literalmente, o seu nome significa "ela do trono". A sua cobertura original para a cabeça foi um trono. Como personificação do trono, ela foi uma representação importante do poder do faraó, assim como o faraó foi representado como seu filho, que se sentou no trono que ela forneceu. O seu culto foi popular em todas as partes do Egito, mas os santuários mais importantes eram em Guizé e em Behbeit El-Hagar, no Delta do Nilo, no Baixo Egito.

História[editar]

As origens do seu culto são incertas, mas acredita-se ser oriundo do delta do Nilo. Entretanto, ao contrário de outras divindades egípcias, não teve desse culto centralizado em nenhum ponto específico ao longo da história da sua adoração. Isto pode ser devido à ascensão tardia de seu culto. As primeiras referências a Ísis remontam à V dinastia egípcia, período em que são encontradas as primeiras inscrições literárias a seu respeito, embora o culto apenas venha a ter tido proeminência ao final da história do antigo Egipto, quando se iniciou a absorção dos cultos de muitas outras deusas com centros de culto firmemente estabelecidos. Isto ocorreu quando o culto de Osíris se destacou e ela teve um papel importante nessa crença. Eventualmente, o seu culto difundiu-se além das fronteiras do Egito.
Durante os séculos de formação do cristianismo, a religião de Ísis obteve conversos de todas as partes do Império Romano. Na própria península Itálica, a fé nesta deusa egípcia era uma força dominante. Em Pompeia, as evidências arqueológicas revelam que Ísis desempenhava um papel importante. Em Roma, templos e obeliscos foram erguidos em sua homenagem. Na Grécia Antiga, os tradicionais centros de culto em DelosDelfos e Elêusis foram retomados por seguidores de Ísis, e isto ocorreu no norte da Grécia e também em Atenas. Portos de Ísis podiam ser encontrados no mar Arábico e no mar Negro. As inscrições mostram que possuía seguidores na Gália, na Espanha, na Panónia, naAlemanha, na Arábia Saudita, na Ásia Menor, em Portugal, na Irlanda e muitos santuários mesmo na Grã-Bretanha.4 isis representa o amor ,a magia e os misterios da região.

Templos[editar]

Templo de Ísis, Filas.
Templo de Ísis, Roma.
Templo de Ísis, Pompeia.
A maioria das divindades egípcias surgiu pela primeira vez como cultos muito localizados e em toda a sua história mantiveram os seus centros locais de culto, com a maioria das capitais e cidades sendo amplamente conhecidas como lar dessas divindades. Ísis foi, em sua origem, uma divindade independente e popular estabelecida em tempos pré-dinásticos, anteriormente a 3100 a.C., em Sebenitos no delta do Nilo.2
No Egito, existiram três grandes templos em homenagem a Ísis:
Na ilha de Filas, no Alto Nilo, o culto a Ísis e Osíris persistiu até ao século VI, ou seja, muito tempo após a ascensão do Cristianismo e a subseqüente supressão do paganismo. O decreto de Teodósio (c. de 380) determinando a destruição de todos os templos pagãos, não foi aplicada em Filas até ao governo de Justiniano I. Essa tolerância foi devido a um antigo tratado celebrado entre os Blemyes-Nobadae e Diocleciano. Todos os anos, eles visitavam Elefantina e, em determinados períodos levavam a imagem de Ísis rio acima para a terra dos Blemyes para fins divinatórios, devolvendo-a em seguida. Justiniano enviou Narses para destruir os santuários, prender os sacerdotes e arrestar as imagens sagradas para Constantinopla.5 Filas foi o último dos antigos templos egípcios a ser fechado.
Eventualmente templos a Ísis começou a se difundir além das fronteiras do Egito. Em muitos locais, em especial em Biblos, o seu culto assumiu o lugar da deusa semita Astarte, aparentemente pela semelhança entre os seus nomes e atributos. À época do helenismo, devido aos seus atributos de protetora e mãe, assim como ao seu aspecto luxurioso, adquirido quando ela incorporou alguns dos aspectos de Hathor, ela tornou-se padroeira dos marinheiros, que difundiram o seu culto graças aos navios mercantes que circulavam nomar Mediterrâneo.
Através do mundo greco-romano, Ísis tornou-se um dos mais significativos mistérios, e muitos autores clássicos fazem referência, em suas obras, aos seus templos, cultos e rituais. Templos em sua homenagem foram erguidos na Grécia e em Roma, tendo sido colocado a descoberto um bem preservado exemplar em Pompeia.
Da mesma forma, a deusa árabe "Al-Ozza" ou "Al-Uzza" (em árabe, العُزّى - al ȝozza), cujo nome é semelhante ao de Ísis, acredita-se que seja uma manifestação sua. Isso, porém, é entendido apenas com base na semelhança entre os nomes.

Iconografia[editar]

Associações[editar]

"tyet"
Nó de Ísis em hieroglifos é
V39
Por causa desta associação entre nós e poder mágico, um símbolo de Ísis foi o "tiet" ou tyet (com o significado de "bem-estar"/"vida"), também denominado como "Laço de Ísis", "Fivela de Ísis" ou "Sangue" de Ísis. Em muitos aspectos, o "tiet" se assemelha a uma cruz Ankh, exceto que os seus braços apontam para baixo e, quando usado como tal, parece representar a idéia de vida eterna ouressurreição. O significado de "Sangue de Ísis" é mais obscuro, mas o "tiet" muitas vezes foi usado como um amuleto funerário, confeccionado em madeirapedra ou vidro, na cor vermelha, embora isso possa ser apenas uma simples descrição dos materiais utilizados.
A estrela Spica ("Alpha Virginis") e a constelação que modernamente corresponde aproximadamente à de Virgo, surge no firmamento acima do horizonte em uma época do ano associada à colheita de trigo e grãos e, desse modo, ficou associada a divindades da fertilidade, como Hathor. Ísis viria a ser associada a esses astros devido à posterior fusão de seus atributos com os de Hathor.
Ísis também assimilou atributos de Sopdet, personificação da estrela Sirius, uma vez que este astro, ascendendo no horizonte um pouco antes da cheia do rio Nilo, foi interpretado como uma fonte de fertilidade, como Hathor o havia sido também. Sopdet manteve um elemento de identidade distinto: uma vez que Sirius era visivelmente uma estrela, ou seja, não vivia no submundo, o que poderia ter conflitado com a representação de Ísis como esposa de Osíris, senhor do submundo.
Provavelmente devido à equiparação com as deusas Afrodite e Vênus, durante o período greco-romano, a rosa foi usada em seu culto. A procura de rosas por todo o império tornou a sua produção em uma importante indústria.

Representações[editar]

Ísis com os atributos de Hathor (pintura mural).
Na arte, Ísis foi originalmente retratada como uma mulher com um vestido longo e coroada com o hieróglifo que significava "trono". Por vezes foi descrita como portadora de um lótus ("Nymphaea caerulea"), ou como um sicômoro ("Ficus sycomorus"). A faraó, Hatshepsut, foi retratada em seu túmulo sendo amamentada por um sicômoro que tinha um seio.
Após ter assimilado muitos dos papéis da deusa Hathor, a cobertura de cabeça de Ísis passa a ser a de Hathor: os cornos de umavaca, com o disco solar inscrito entre eles. Às vezes, também foi representada como uma vaca, ou uma cabeça de vaca. Normalmente, porém, era retratada com o seu filho pequeno, Hórus (o faraó), com uma coroa e um abutre. Ocasionalmente, foi representada ou como um abutre pairando sobre o corpo de Osíris, ou com o Osíris morto em seu colo enquanto por artes mágicas o trazia de volta à vida.
Na maioria das vezes Ísis é retratada segurando apenas o símbolo Ankh com um pequeno grupo de acompanhantes, mas no período final de sua história, as imagens mostram-na, por vezes, com itens geralmente associados apenas a Hathor: o sistro sagrado e o colar símbolo de fertilidade "menat". No "The Book of Coming Forth By Day" Ísis está representada de pé sobre a proa da Barca Solar, com os braços estendidos.1
A estrela "Sept" (Sirius) está associada a Ísis. O surgimento dela no firmamento significava o advento de um novo ano, e Ísis foi igualmente considerada a deusa do renascimento e da reencarnação, e como protetora dos mortos. O Livro dos Mortos descreve um ritual especial, para proteger os mortos, que permitia viajar em qualquer parte do mundo subterrâneo. A maior parte dos títulos de Ísis tem relação com o seu papel de deusa protetora dos mortos.

Mitologia[editar]

Quando visto como deificação da esposa do faraó em mitos tardios, o proeminente papel de Ísis foi como assistente do faraó morto. Desse modo, ela ganhou uma associação funerária, com o seu nome a aparecer mais de oitenta vezes nos chamados Textos das Pirâmides, afirmando-se que ela era a mãe das quatro divindades que protegiam os vasos canopos, nomeadamente a protetora da divindade do vaso do fígadoImset. Esta associação com a esposa do faraó também trouxe a ideia de que Ísis era considerada a esposa de Hórus (outrora visto como seu filho), que era protetor e, posteriormente, a deificação do faraó. À época do Médio Império, da XI dinastia egípcia até à XV dinastia egípcia, entre 2040 e 1640 a.C., à medida que os textos funerários começam a ser utilizados por maior número de membros da sociedade egípcia, além da família real, cresce também o seu papel de proteger os nobres e até mesmo os plebeus.
À época do Novo Império, a XVIII, a XIX e a XX dinastias, entre 1570 e 1070 a.C., Ísis adquiriu proeminência como a mãe e protetora do faraó. Durante este período, ela é descrita como amamentando o faraó e é frequentemente assim representada.

Irmã-esposa de Osíris[editar]

Possível representação de Ísis lamentando a perda de Osíris (terracota,XVIII dinastia egípciaMuseu do Louvre,Paris).
No Império Antigo, da III à VI dinastia egípcia, entre 2686 a.C. e 2134 a.C., os panteões das cidades egípcias variaram de região para região. Durante a V dinastia, Ísis pertenceu à Enéade da cidade de Heliópolis. Acreditava-se então que ela era filha de Nut e Geb, e irmã deOsírisNéftis e Seth. As duas irmãs, Ísis e Néftis, muitas vezes eram representadas nos sarcófagos com grandes asas esticadas, como protetoras contra a maldade. Como deidade funerária, Ísis foi associada a Osíris, senhor do submundo (Duat), e foi considerada sua esposa.
mitologia tardia (ultimamente em resultado da substituição de um outro deus do submundo, Anúbis, quando o culto de Osíris ganhou mais importância) fala-nos do nascimento de Anúbis. A narrativa descreve que, como Seth negava um filho a Néftis, esta então disfarçou-se como Ísis, muito mais atraente, para seduzi-lo. O plano falhou, mas Osíris passou a achar Néftis muito atraente, pensando que ela era Ísis. Eles copularam, o que resultou no "nascimento" de Anúbis. Em outra narrativa, Néftis deliberadamente assumiu a forma de Ísis, a fim de enganar Osíris e assim obter dele a paternidade de seu filho. Com medo das represálias de Seth, Néftis persuadiu Ísis a adoptar Anubis, de modo a que a criança não viesse a ser descoberta e morta. Essa narrativa explica tanto porque Anúbis é visto como uma divindade do submundo (uma vez que se torna filho de Osíris), quanto porque não poderia herdar a posição de Osíris (uma vez que não era um herdeiro legítimo), preservando posição de Osíris como Senhor do submundo. Deve ser lembrado, no entanto, que este novo mito foi apenas uma criação posterior do culto de Osíris que queria retratar Seth em um papel de maldade, como inimigo de Osíris.
Em outro mito de Osíris, Seth preparou um banquete para Osíris apresentando uma bela caixa e declarando que, quem coubesse perfeitamente nela, poderia ficar com ela como um presente. Ora, Seth havia medido Osíris enquanto este dormia, certificando-se assim que este era o único a caber perfeitamente na caixa. Após vários dos presentes terem tentado encaixar-se nela, chegou a vez de Osíris, que a preencheu perfeitamente. Seth então fechou a tampa da caixa, transformando-a num caixão para Osíris. Em seguida, Seth afundou a caixa fechada com Osíris nas águas do rio Nilo, que a levaram para muito longe. Assim que soube do ocorrido, Ísis foi procurar a caixa, para Osíris pudesse ter um enterro apropriado. Foi encontrá-la na longínqua Biblos, cidade na costa da Fenícia, e trouxe-a de volta ao Egito, ocultando-a em um pântano. Entretanto, naquela noite Seth foi à caça, vindo a encontrar a caixa oculta. Enfurecido, Seth retalhou o corpo de Osíris em catorze pedaços, e os espalhou por todo o Egito, para se certificar de Ísis jamais poderia encontrá-los e dar assim um enterro adequado a Osíris.6 7 Ísis e Néftis, sua irmã, dedicaram-se então à busca dos pedaços, tendo conseguido encontrar apenas treze. Um peixe havia engolido o último, o pénis, que Ísis refez utilizando magia. Desse modo, com todas as partes reunidas do corpo morto de Osíris, ela pode conceber Hórus. O número de partes do corpo de Osíris é descrito de forma variável nas paredes de diversos templos, entre catorze e dezesseis e, ocasionalmente, em quarenta e duas, uma para cada nomo ou distrito.7

Mãe de Hórus[editar]

Ísis amamentando Hórus (Museu do Louvre).
Ísis amamentando Hórus, com a cobertura de Háthor.
Através da fusão de seus atributos com os de Hathor, Ísis tornou-se a mãe de Hórus, mais do que sua esposa, e isto, quando as crenças acerca de Ra absorveram Atum em Atum-Ra, sendo ainda necessário ter-se em conta que Ísis integrou a Enéade, como a esposa de Osíris. É necessário explicar, entretanto, como é que Osíris que (como Senhor da Morte) estava morto, pode ser considerado pai de Hórus, que não era considerado morto. Este conflito nas narrativas conduziu à evolução da ideia de que Osíris necessitava de ser ressuscitado e posteriormente, à versão da Lenda de Osíris e Ísis de que o grego Plutarco, no século I, em "De Iside et Osiride", nos deixou a versão mais extensa atualmente conhecida8
Um outro conjunto de mitos tardios detalha as aventuras de Ísis após o nascimento do filho póstumo de Osíris, Hórus. Foi dito que Ísis deu à luz Hórua e Khemmis, pensa-se, no delta do rio Nilo.9 Muitos perigos surgiram para Hórus após o seu nascimento e Ísis navegou com o pequeno Hórus para escapar da ira de Seth, o assassino de seu esposo. Em um instante, Ísis curou Hórus de uma picada mortal de escorpião, além de outros milagres com relação ao cippi, as placas de Hórus. Ísis protegeu e promoveu Hórus até que estivesse suficientemente grande e forte para encarar Seth e tornar-se, subsequentemente, faraó do Egito.

Assimilação de Mut[editar]

Mut, uma divindade primordial chamada "mãe"", foi originalmente um título para as águas primordiais do cosmos, a mãe de quem o universo surgiu. Quando o emparelhamento das divindades começou, Mut tornou-se uma consorte de Amon, a quem já tinha sido atribuída uma esposa completamente diferente. Após a autoridade de Tebas haver aumentado durante a XVIII dinastia egípcia e ter tornado Amon em um deus muito mais significativo, o seu culto diminuiu, e Amon foi assimilado a Ra.
Em consequência, a consorte de Amon, Mut, até então descrita como uma coruja10 mãe-adotiva que, nessa altura já tinha absorvido os atributos de outras deusas, outras deusas-se, também foi assimilada como esposa de Rá, Ísis-Hathor como "Mut-Ísis-Nekhbet". Na ocasião, a infertilidade de Mut foi levada em consideração, e assim, o nascimento de Hórus, que era demasiado importante para ser ignorado, necessitou ser explicado afirmando-se que Ísis ficou grávida por magia, quando ela se transformou em um papagaio e voou sobre o corpo morto de Osíris.
Mais tarde, os mitos tornaram-se bastante mais complexos. O consorte de Mut era Amon, que nessa época tinha se identificado comMin como "Amon-Min" (também conhecido pelo seu epíteto "Kamutef"). Desde que Mut tornou-se parte de Ísis, era natural tentar fazer Amon parte de Osíris, marido de Ísis, mas isso não era facilmente conciliável, uma vez que Amon-Min era um deus da fertilidade e Osíris era o deus dos mortos. Consequentemente, eles permaneceram considerados em separado, e Ísis, por vezes, afirmou-se ser amante de Min. Posteriormente, em uma fase em que Amon-Min foi considerado um aspecto de Ra ("Amon-Ra"), ele também foi considerado um aspecto de Hórus, uma vez que Hórus foi identificado como Ra, e, portanto, filho de Horus e, em raras ocasiões, afirmou-se ao contrário ser Min, evitando a confusão sobre o estatuto de Hórus como marido e filho de Ísis.

Atributos mágicos[editar]

De modo a ressuscitar Osíris com o fim de gerar um filho, Hórus, era necessário a Ísis "aprender" magia (que por muito tempo havia sido um atributo seu, antes do surgimento do culto a Ra), e então passou a afirmar-se que Ísis enganou Ra (Amon-Ra ou Atum-Ra), fazendo com que este fosse picado por uma serpente egípcia - para o que apenas ela possuía a cura -, para que este lhe dissesse o seu nome "secreto". Os nomes das divindades eram secretos, de domínio apenas dos altos líderes religiosos, uma vez que esse conhecimento permitia invocar o poder da divindade. Que ele fosse usar o seu nome "secreto" para "sobreviver" implica que a serpente tivesse que ser uma divindade mais poderosa do que Ra. Ora, a mais antiga divindade conhecida no Egito foi Uadjit, a cobra egípcia, cujo culto nunca foi suplantado na antiga religião egípcia. Como uma divindade da mesma região, teria sido um recurso benevolente para Ísis. O uso dos nomes secretos tornou-se um elemento central nas práticas mágicas egípcias do período tardio, e Ísis é invocada muitas vezes para que use "o verdadeiro nome de Rá" durante os rituais. Ao final do período histórico do antigo Egito, após a sua ocupação pelos gregos e pelos romanos, Ísis tornou-se a mais importante e poderosa divindade do panteão egípcio por causa de suas habilidades mágicas. A magia é um elemento central em toda a mitologia de Ísis, possivelmente mais do que para qualquer outra divindade egípcia.
Antes desta alteração tardia na natureza da religião antiga egípcia, a lei de Ma'at havia orientado as ações corretas para a maioria dos milhares de anos de religião egípcia, com pouca necessidade de magia. Thoth era o deus que recorria à magia quando era necessário. A deusa que detinha o papel quadruplo de curadora, protetora dos vasos canopos, protetora do casamento, e senhora da magia anteriormente havia sido Serket. Ela então foi considerada como atributo de Ísis, pelo que não é de surpreender que Ísis tinha um papel central nos rituais e feitiços egípcios, nomeadamente os de proteção e cura. Em muitos feitiços, essas atribuições são inteiramente fundidas, mesmo com as de Hórus, uma vez que invocações a Ísis supostamente envolvem automáticamente poderes de Hórus. Na história do Egito a imagem de um Hórus ferido tornou-se uma característica padrão de feitiços de Ísis de cura, em que geralmente se invocam os poderes curativos do leite de Ísis.11

O mundo greco-romano[editar]

Estátua de Ísis em Hierápolis.
Após a conquista do Egito por Alexandre o Grande o culto de Ísis difundiu-se através do mundo greco-romano..12 No período helenísticoÍsis adquiriu uma nova posição como deusa dominante no mundo mediterrânico.
Cleópatra vestia-se como Ísis quando aparecia em público, e era chamada de Nova Ísis.13
Em Roma, Tácito registrou que após o assassinato de Júlio César, foi decretada a construção de um templo em honra de Ísis; Augustosuspendeu esta construção, e tentou trazer os Romanos de volta às antigas divindades, que eram estreitamente associadas à figura do Estado. Eventualmente o imperador Calígula abandonou os cuidados de Augusto em favor do que foi descrito como "cultos orientais", e foi em seu reinado que o festival de Ísis foi estabelecido em Roma. De acordo com Flávio Josefo, Calígula vestiu-se como uma mulher e tomou parte nos mistérios que instituiu.
Vespasiano, assim como Tito, praticaram incubação no Iseum romano. Domiciano fez erguer um outro Iseum juntamente com umSerapeumTrajano foi representafo diante de Ísis e de Hórus, presenteando-os com oferendas votivas de vinho em um baixo-relevo em seu arco do triunfo.14 Adriano decorou a sua villa em Tibur com cenas Isíacas. Galério considerou-a sua protetora.15
As perspectivas Romanas dos cultos eram sincréticas, vendo nas novas divindades meros aspectos locais dos que lhes eram familiares. Para muitos Romanos, a Ísis egípcia era um aspecto da Cibele Frígia, cujos ritos orgíacos estavam há muito implantados em Roma. De fato, ela foi conhecida como "Ísis dos Dez Mil Nomes".
Entre os nomes da Ísis Romana, "Rainha do Céu" destaca-se por sua longa e continua história. Heródoto identifica Ísis com as deusas da agricultura Deméter na mitologia grega e Ceres na romana.
No período tardio, Ísis também teve templos através da EuropeBritaniaÁfrica e Ásia. Uma estátua de Ísis em alabastro, do século IIIencontrada em Ohrid, na República da Macedónia, está representada no anverso da nota de 10 dinares macedónios emitida em 1996.16
O pré-nome masculino "Isidoro" (também "Isidro") significa em Língua grega antiga "Presente de Ísis" (semelhante a "Teodoro", "Presente de Deus"). O nome, comum à época romana, sobreviveu à supressão do culto a Ísis e permanece popular até aos nossos dias - sendo, entre outros, o nome de diversos santos cristãos.

Ísis na Literatura[editar]

Plutarco, um sábio da Grécia antiga, que viveu entre 46 a.C. e 120, é autor de "Ísis e Osíris",17 considerada uma das principais fontes sobre os mitos tardios sobre Ísis.18 Nela, acerca de Ísis, refere "ela é tanto sábia quanto amante da sabedoria; como o seu nome parece denotar que, mais do que qualquer outro, o saber e o conhecimento pertencem a ela." e que o santuário da deusa em Saíscontinha a inscrição "Eu sou tudo o que foi, é, e será, e meu véu nenhum mortal levantou até agora.".19 Em Sais, no entanto, a padroeira do seu antigo culto foi Neith, deusa de que muitos traços tinham começado a ser atribuídos a Ísis durante a ocupação grega. Mais tarde, o escritor romano Apuleio, em O Asno de Ouro, dá-nos o seu entendimento acerca de Ísis no século II. O parágrafo abaixo é particularmente significativo:
"Você me vê aqui, Lúcio, em resposta à sua oração. Eu sou a natureza, Mãe universal, senhora de todos os elementos, filha primordial do tempo, soberana de todas as coisas espirituais, rainha dos mortos, também rainha dos imortais, a manifestação única de todos os deuses e deusas que são, o meu comando governa as alturas brilhantes dos Céus, a salutar brisa do mar. Embora eu seja adorada em muitos aspectos, conhecidos por nomes incontáveis� alguns me conhecem como Juno, alguns como Belona� os egípcios que se destacam no aprendizado e culto antigo me chamam pelo meu verdadeiro nome� Rainha Ísis."

Paralelos com a Virgem Maria[editar]

Alguns eruditos traçam paralelos entre a adoração de Ísis na época final do Império Romano e a veneração de hiperdulia à Virgem Maria cristã. Quando o cristianismo começou a ganhar popularidade, difundindo-se na Europa e em todas as partes do Império, os primitivos cristãos converteram um relicário da Ísis egípcia em um para Maria e de outros modos "deliberadamente tomaram imagens do mundo pagão".20
Embora a Virgem Maria não seja idolatrada pelos cristãos (é venerada tanto pelos Católicos quanto pelos Ortodoxos), o seu papel, como figura de mãe compassiva, tem paralelos com a figura de Ísis.20 O historiador Will Durant observou que "os primitivos Cristãos por vezes fizeram os seus cultos diante de estátuas de Ísis amamentando o filho Hórus, vendo nelas uma outra forma do nobre a antigo mito pelo qual a mulher (isto é, o princípio feminino) é a criadora de todas as coisas, tornando-se por fim, a "Mãe de Deus"".21Hórus, sob este aspecto infantil, foi denominado Harpócrates pelos antigos Gregos.
Isto é fruto da exposição dos primitivos cristãos à arte egípcia. Uma pesquisa com "os vinte principais Egiptólogos", conduzida pelo Dr. W. Ward Gasque, um erudito cristão, revelou que todos os participantes reconheceram "que a imagem de Ísis com o bebê Hórus influiu na iconografia cristã da Virgem e o Menino", mas que não houve nenhuma outra semelhança, como por exemplo, que Hórus tenha nascido de uma virgem, que tenha tido doze seguidores, ou outras.22
A veneração a Maria na Igreja Ortodoxa23 e mesmo na tradição da Igreja Anglicana é frequentemente superestimada.24 As imagens tradicionais (ícones) de Maria ainda são populares na Igreja Ortodoxa nos dias de hoje.25

Títulos[editar]

No Livro dos Mortos Ísis encontra-se referida com os seguintes títulos:
  • Aquela que dá origem ao Céu e à Terra
  • Aquela que conhece o órfão
  • Aquela que conhece a aranha viúva
  • Aquela que procura justiça para os pobres
  • Aquela que procura abrigo para as pessoas fracas
Outros dos muitos títulos de ísis, são:
  • Rainha do Céu
  • Mãe dos Deuses
  • Aquela que é Todos
  • Senhora das Culturas Verdejantes,
  • A mais brilhante no firmamento
  • Stella Maris26
  • Grande Senhora da Magia
  • Senhora da Casa da Vida,
  • Aquela que sabe fazer o uso correto do Coração
  • Doadora da Luz do Céu
  • Senhora das Palavras de Poder,
  • Lua brilhante sobre o Mar
E uma colecção de Livros Duradouros:
  • Book of Isis (Livro de Isis)

Notas

  1. ↑ a b WITT, R. E.. Isis in the Ancient World. 1997. p. 7. ISBN 0-8018-5642-6
  2. ↑ a b IONS, Veronica. Egyptian Mythology. Paul Hamlyn, 1968. ISBN 0 600 02365 6
  3.  CHADWICK, Henry. The Church in Ancient Society: From Galilee to Gregory the Great. Oxford University Press, 2003. p. 526. ISBN 0-19-926577-1
  4.  WITT, R. E.. Isis in the Ancient World. 1997. ISBN 0-8018-5642-6
  5.  BURY, John Bagnell. History of the Later Roman Empire from the Death of Theodosius I to the Death of Justinian: The Suppression of Paganism. Courier Dover Publications, 1958. cap. 22, p. 371. ISBN 0-486-20399-9
  6.  MERCADANTE, Anthony S. Who's What in Egyptian Mythology( 2nd edition). MetroBooks (NY): 2002. ISBN 978-1-58663-611-1 p. 114
  7. ↑ a b PINCH, Geraldine Handbook of Egyptian Mythology ABC-CLIO Ltd; 31 Aug 2002 ISBN 978-1-57607-242-4 p. 79 [1]
  8.  RICHTER, D. S.. "Plutarch on Isis and Osiris: Text, Cult, and Cultural Appropriation" TAPhA (2001). p. 191-216.
  9.  GRIFFITHS, J. Gwyn. (2002). "Isis". In: REDFORD, D. B. (Ed.). The ancient gods speak: A guide to Egyptian religion. New York: Oxford University Press, USA. p. 169.
  10.  LINDEMANS, Micha F.. "Mut". January 16, 2004 http://www.pantheon.org/articles/m/mut.html Accessed October 06, 2008
  11.  (Silverman. Ancient Egypt. p. 135)
  12.  WITT, R. E.. "Isis in the Ancient World". 1997. ISBN 0-8018-5642-6
  13.  PlutarcoVidas ParalelasVida de Antônio, 54.6 [em linha]
  14.  WITT, R. E.. "Isis in the Ancient World". 1997. Ch. 17: "The Goddess Darling of the Roman Emperors", p. 235. ISBN 0-8018-5642-6
  15.  WITT, R. E.. "Isis in the Ancient World". 1997. p. 51. ISBN 0-8018-5642-6
  16.  National Bank of the Republic of Macedonia. Macedonian currency. Banknotes in circulation: 10 Denars. Consultado em 30 Março 2009.
  17.  "On the Worship of Isis and Osiris"
  18.  RICHTER, D. S.. "Plutarch On Isis and Osiris: Text, Cult, and Cultural Appropriation". in: Transcrições da "The American Philological Association" (2001) 131:191-216.
  19.  "Isis and Osiris", Plutarch, ch9, retrieved 29 May 2007
  20. ↑ a b Religion & Ethics - Christianity", Mary, BBC.
  21.  DURANT, Will. "Our Oriental Heritage" (1935). In: The Story of Civilization: volume 1. Norwalk Connecticut: Easton Press 1992, p. 201.
  22.  GASQUE, W. Ward. The Leading Religion Writer in Canada � Does He Know What He's Talking About? August 09, 2004. Retrieved September 14, 2008
  23.  Theotokos at OrthodoxWiki
  24.  The Shrine of Our Lady of Walsingham: Introduction
  25.  Greek icons of the Theotokos
  26.  "The Concept of the Goddess" By Sandra Billington, Miranda Green, Routledge, 1999, p70, ISBN 0-415-19789-9

Bibliografia[editar]

Fontes primárias[editar]

  • Eusébio. Chronicon 32.9-13, 40.7-9, 43.12-16
  • Ovídio. Metamorphoses i.588-747
  • Plutarco (1936). De Iside et Osiride (editado por Frank C. Babbitt)

Fontes secundárias[editar]

  • DAVID, Rosalie (1998). Handbook to Life in Ancient Egypt.
  • SHAW, Ian (2000). The Oxford History of Ancient Egypt.
  • SHAW, Ian; NICHOLSON, Paul T. (1995). The British Museum Dictionary of Ancient Egypt.
  • SPENCES, Lewis (1990). Ancient Egyptian Myths and Legends.
  • WILKINSON, Richard H. (2003). The Complete Gods and Goddesses of Ancient Egypt.

Apostasia - Pr. Paulo Junior

quinta-feira, 18 de julho de 2013

maçonaria no meio do povo de Deus

QUANDO ERAMOS MENINOS NOS LEVAVAM PRA QUALQUER LUGAR E NÃO PERGUNTÁVAMOS MAIS HOJE  TEMOS UMA MENTE DE CRISTO E SÓ SE ENGANA QUEM QUER ONDE ESTA O ESPIRITO SANTO E O DISCERNI IMENTO DE ESPIRITO NAS CONGREGAÇÕES TODOS SÓ QUEREM FALAR EM LINGUÁS ESTRANHAS OU FAZER A OBRA DENTRO DO TEMPLO PRA SE MOSTRAR E DISSE QUE TÁ FAZENDO ALGUMA COISA PRA DEUS QUANDO NA VERDADE É MAIS UM COMERCIO ONDE SÓ TEM PESSOAIS QUERENDO SE APARECER HOJE DESCOBRIR QUE ALGUNS DOS QUE SE DESSEM SER EVANGÉLICOS SÃO OU PÁRESE QUE ESTÃO ENVOLVIDOS NA MAÇONARIA=FORMA REDUZIDA E USUAL DE FRANCOMAÇONARIA É UMA SOCIEDADE DISCRETA E POR DISCRETA,ENTENDE-SE QUE SE TRATA DE UMA AÇÃO RESERVADA E QUE INTERESSA EXCLUSIVAMENTE AQUELES QUE DELA PRATICAM DE CATETER UNIVERSAL CUJOS MEMBROS CULTIVAM O  A CLASSICISMO,HUMANIDADE OS PRINCÍPIOS DA LIBERDADE DEMOCRACIA,IGUALDADE FRATERNIDADE E APERFEIÇOAMENTO INTELECTUAL SENDO ASSIM UMA ASSOCIAÇÃO INICIÁTICA E FILOSÓFICA ATÉ NO MEIO CRISTÃO TEM SURGIDO ESTA POLEMICA ENTRE CANTORES DE MUSICA GOSPEL,PASTORES,PADRES,E OUTRAS PERSONALIDADES SERÁ QUE ESTAS PESSOAS ESTÃO FAZENDO ESTES GESTOS INVOLUNTARIAMENTE OU ELAS ESTARIAM FAZENDO PARTE DE GRUPOS OU SEITAS SECRETAS ?
COMO A MAÇONARIA E OUTRAS

terça-feira, 11 de junho de 2013

como realizar um bom evento evangelistico


100 Dicas de Evangelização


100 Dicas de Evangelismo
1. Prepare um evento evangelístico (“evento-ponte”) especial para um segmento da sociedade, como, por exemplo, policiais militares, bombeiros, professores, etc.
2. Planeje um piquenique, com o propósito de convidar amigos. Leve o lanche para eles e faça-os se sentir à vontade.
3. Prepare esquetes breves para evangelismo de rua. Além de ser uma estratégia de evangelismo, vai produzir mais vínculos entre os membros da sua célula.
4. Convide o grupo de teatro da igreja para fazer um trabalho evangelístico na rua onde fica a sua célula.
5. A Cruzada Estudantil fornece gratuitamente projetores para a exibição do filme Jesus. Experimente projetar o filme na rua da sua célula.
6. Vista alguns membros do grupo como palhaços para atrair a multidão, enquanto outros falam de Cristo.
7. Faça cartões de visitas com o endereço de sua célula e distribua-os na vizinhança.
8. Experimente o projeto “Saindo da Toca”: uma hora antes da reunião da célula, os membros saem e convidam as pessoas para a reunião que está para acontecer.
9. Compre folhetos e carimbe o verso deles com o endereço da célula; depois, distribua-os nas caixas de correio da vizinhança.
10. Simplesmente fazer um culto ao ar livre pode ser uma boa idéia, ainda mais se a sua célula fica perto de um local movimentado!
11. Há uma relação direta entre o número de visitantes na célula e o número de vezes que o líder multiplica a célula.
12. Experimente fechar a sua rua e fazer um dia de lazer com os vizinhos da célula! Programe esportes, brincadeiras e termine com um testemunho.
13. Se você possui dons de cura, use o seu dom para ganhar almas! Faça uma campanha de oração pelos enfermos.

14. Mateus era um discípulo popular que, quando se converteu, fez uma festa e convidou todos os seus amigos para ouvir a Jesus. Veja se há um “Mateus” na sua célula (Mt 9:9,10).
15. Use o batismo de cada novo membro como pretexto para uma festa de testemunho para a família dele.
16. André foi alguém que, quando se converteu, foi e chamou a Pedro, seu irmão. Veja quantos “André” há na sua célula. Estimule-os a convidar os seus irmãos (Jo 1:41,42).
17. Lázaro foi quem Jesus ressuscitou dos mortos. Ele não precisava dizer nada - as pessoas apenas vinham para vê-lo. Veja se há um “Lázaro” na sua célula e leve-o a testemunhar (Jo 12:1).
18. Use a revista da igreja como um cartão de visitas, para convidar não-cristãos para a reunião da célula.
19. Se o seu bairro é pobre, talvez seja uma boa idéia fazer um sopão - ou algum outro tipo de projeto social - para atrair a vizinhança.
20. Você já pensou em entrar numa sala de bate-papo na internet, para falar de Jesus? Não despreze nenhum tipo de oportunidade!
21. Experimente usar um filme secular para discutir com não-cristãos o que é o novo nascimento ou o sentido da vida. Vendo tais filmes, eles poderão se desarmar.
22. Procure desenvolver um interesse real pelas pessoas. Quando as pessoas se sentem importantes e valorizadas, elas se abrem para o Evangelho.
23. Não tenha receio de fazer apelos e desafiar pessoas a crerem em Jesus. Mesmo que haja um único visitante na célula, desafie-o a crer!
24. Faça pelo menos um “evento-ponte” a cada dois meses. Planeje-o com antecedência e com oração e jejum. Qual foi o último que você realizou na célula? (Pode ser esta a hora de planejar outro...).
25. Durante um tempo, a célula poderá fazer rodízio de anfitrião, se reunindo, a cada semana, na casa de um membro. Essa pode ser uma boa forma de atrair parentes e visitantes.
26. Torne-se um servo de quem você quer atrair para Jesus, ajudando-o em alguma necessidade que tenha, como, por exemplo, cuidar de um bebê recém-nascido, fazer-lhe as compras, etc.
27. Ensine o seu grupo a usar “as quatro leis espirituais”, da Cruzada Estudantil, e então desafie cada membro a pregar na escola, no trabalho, e em casa. Grupos que semeiam, certamente vão colher!
28. Prepare uma noite de serenata para cada visitante que foi ao grupo num determinado mês. A serenata tem um grande poder de amolecer corações.
29. Faça um cartão personalizado da sua célula. Dê uma quantidade para cada membro e peça-lhes que distribua-os entre os seus próprios amigos.
30. Não há um modo que seja “o correto” para você multiplicar a sua célula. Seja criativo e experimente todas as estratégias que o Espírito Santo inspirar você a fazer!
31. Deixe uma cadeira vazia em toda reunião da célula. Leve todos a orarem para que a cadeira seja ocupada nas próximas reuniões, por um novo convertido.
32. Não tenha receio de usar um velório como meio de evangelização. Muitas pessoas só pensam na morte nesses momentos.
33. O segundo domingo de maio é o dia das mães. Que tal fazer um “evento-ponte” para todas as mães da região, ou para as mães dos membros da célula? Não perca oportunidades!
34. Anuncie constantemente o alvo de multiplicação para a sua célula! Estabeleça uma data-limite e declare desde já a vitória do plano!
35. Se você acabou de conhecer alguém na igreja, que está sem célula, não exite em convida-lo. Às vezes temos de “pescar” dentro de nosso próprio “aquário”.
36. Cada líder de célula deve lembrar constantemente os membros da célula de convidar os seus amigos para a reunião.
37. Líderes experientes sabem que é necessário que se convide 25 pessoas, para que 15 se comprometam a comparecer. Das 15, apenas 8 virão realmente; e das 8, 5 - ou menos - se decidirão a permanecer. Portanto, convide muitos!
38. Tente fazer jantares evangelísticos, eventos sociais, piqueniques e festas. Jesus sempre comia com as pessoas. Comida, descontração e visitantes são uma ótima combinação149. .
39. Faça o que funciona para você; o que importa é que o evento atraia o visitante. Utilize o método à exaustão, e, quando já estiver cansado dele, tente algo diferente.
40. A maioria das pessoas se converte aos poucos - gradualmente. Não desista se alguém parece retroceder! Crie um ambiente de liberdade e aceitação, e a pessoa acabará se firmando.
41. O dia dos namorados é um evento muito popular. Programe algo com os casais da sua célula! Talvez vocês possam fazer um jantar romântico na casa de um deles.
42. Faça um “evento-ponte” especial para o Dia das Mães, para a Páscoa ou para o Natal. As pessoas se abrem para participar de eventos, nessas ocasiões.
43. Uma maneira prática de conquistar a simpatia dos vizinhos é fazer um dia de serviços na comunidade: amolar facas e tesouras, limpar jardins, lavar carros, arrumar telhados, etc. 44. Leve os membros da célula a cultivarem amizades com os seus vizinhos, convidando-os para almoçar juntos ou participar de um churrasco - na casa deles.
45. Se vários membros de sua célula vivem numa mesma área ou condomínio, juntem-se e façam um refeição para os novos vizinhos recém chegados.
46. Sua célula é capacitada a alcançar certo tipo de pessoas. Existem tipos de pessoas que sua célula jamais alcançará. Então, invista naquele tipo de peixe que você é capaz de pescar!
47. Como líder de célula, você vai atrair quem você é, e não quem você quer! Se você é jovem, pregue para jovens; e assim por diante...
48. Não tente ser algo que você não é! Procure aperfeiçoar sua bagagem e sua experiência, e invista tempo em alcançar aqueles que se parecem com você!
49. Pessoas com doentes na família, pais com filhos problemáticos, casais com problemas conjugais e pessoas com problemas financeiros estão mais abertos para ouvir de Jesus.
50. Você é um pescador! Saiba que peixes você quer pegar. Cada tipo de peixe exige uma isca específica e uma época específica de pescaria. Escolha um público alvo!
51. Você é um pescador! Diferentes tipos de peixes se alimentam em diferentes locais, em horas diferentes do dia. Vá aonde os peixes estão! Nem todo peixe virá à sua célula!
52. Você é um pescador! Aprenda a pensar como um peixe! Entenda os hábitos e os gostos de cada peixe! Em outras palavras: fale a linguagem que as pessoas entendem!
53. Você é um pescador! Uma pescaria bem sucedida requer que façamos coisas desagradáveis para nós, mas boas para os peixes. Faça qualquer coisa para pescar uma alma!
54. Você é um pescador! A maioria tem o hobby da pescaria, mas você é um pescador que possui uma responsabilidade diante de Deus. Seja sério e diligente na pescaria, e os peixes virão!
55. Encoraje aqueles que estão sendo batizados a convidar os seus amigos não-crentes para assistirem ao batismo. Use o batismo como um “evento-ponte” da célula.
56. Leve toda a célula a fazer uma oração de entrega a Jesus; depois pergunte se alguém nunca tinha feito aquela oração antes. Leve a pessoa que se decidiu a reafirmar a sua entrega, de forma voluntária.
57. Nunca deixe de orar por cura, se houver alguém enfermo, nem por libertação, se houver alguém oprimido na célula. Os milagres são a grande isca de Deus para salvar as vidas!
58. Se você possui o dom, experimente fazer uma campanha de cura, libertação, ou prosperidade, por sete ou dez reuniões seguidas. Não tenha preconceitos com métodos!
59. O segundo domingo de agosto é o Dia dos Pais. Que tal fazer um “evento-ponte” para todos os pais da região, ou para os pais dos membros da célula? Não perca oportunidades!
60. Se alguém na sua célula possui o dom de evangelista, use-o para começar uma célula pioneira numa outra região da cidade.
61. Estamos numa guerra! Espere por lutas! Prepare-se para elas! Uma célula é um pelotão - empenhado em assaltar as portas do Inferno, para libertar as vidas!
62. Ore para que Deus manifeste sinais na sua célula. Isto fortalece a fé dos irmãos e atrai os não-cristãos. 63. Nunca deixe de participar de festas na sua empresa, na sua escola ou no seu prédio. São excelentes oportunidades de se fazer amizades e dar testemunho.
64. Se o grupo tem disponibilidade, experimente fazer uma outra reunião com a sua célula, exclusivamente para evangelismo.
65. Não fale de Jesus às pessoas assim que as encontra pela primeira vez. Primeiro converse com elas sem nenhum interesse e torne-se amigo delas, supra as suas necessidades e ame-as.
66. Se o seu grupo tem sete pessoas e você quer multiplicá-lo em um ano, o seu desafio será ganhar duas pessoas a cada quatro meses. Não parece ser tão difícil, parece?
67. Podemos fazer convites, eventos, visitas e tudo o que for necessário para encher o grupo de visitantes, mas se alguém não falar algo da parte de Deus, com paixão, as pessoas não voltarão!
68. É a verdade que liberta! Precisamos ter uma palavra viva, se queremos ver gente sendo liberta! Não temos de pregar muito, mas temos de pregar a verdade com vida!
69. É a unção que liberta do jugo! Precisamos orar para que haja um fluir na célula e as pessoas sejam livres das cadeias malignas, pela unção de Deus.
70. Crescimento não acontece por acaso! Você precisa querer se multiplicar e se aplicar nesse propósito. Fale disso, compartilhe isso, e faça-o!
71. Estimule os membros da sua célula a ampliar os seus círculos de amizade. Quanto mais amigos não-convertidos ele tiverem, maiores serão as chances de multiplicação!
72. Existe uma lei chamada “lei do número máximo”. Que lei é esta? - Se você deseja ter quinze visitantes no seu “evento-ponte”, então convide pelo menos sessenta.
73. Não confunda atividade com produtividade! Não queira apenas fazer um “evento-ponte” para cumprir um programa. Queira frutos; resultados!
74. O preço do crescimento da célula é ouvir “não” centenas de vezes. Ensine os membros do grupo a não ficar desanimados com recusas!
75. Convide um amigo para a reunião da sua célula, pelo menos uma vez por mês, durante pelo menos um ano. Água mole em pedra dura...
76. Você possui um dia definido de jejum semanal? E a sua célula? Manter uma disciplina constante de jejum e oração é uma das garantias de crescimento e multiplicação.
77. O dia 12 de outubro é o dia das crianças. Programe um “evento-ponte” para atrair as crianças do bairro. Conte alegremente para elas que o reino dos céus já é delas!
78. Receba as crianças da maneira como Jesus fazia: abençoando-as e impondo-lhes as mãos para orar por elas. Pregar para as crianças pode ser uma boa isca para também atrair os pais!
79. Uma pesquisa comprova que mais de 50% dos membros das igrejas se converteram antes dos 13 anos de idade. Essa é a melhor fase para apresentarmos a elas o plano do amor de Deus.
80. Use as crianças como agentes do Reino. Não permita que as crianças fiquem de fora de nenhum projeto de oração ou jejum da célula! Adapte o projeto para a realidade delas.
81. No dia 2 de novembro os cemitérios da cidade estarão cheios de pessoas visitando sepulturas de entes queridos. Por que não sair com asua célula para distribuir folhetos ali?
82. O amor aproxima as pessoas, como um poderoso ímã. A falta de amor faz com que as pessoas se afastem. Não apenas ame as pessoas, mas demonstre esse amor por elas na célula.
83. Lembre-se que os parentes e os amigos dos novos convertidos são as pessoas mais receptivas ao Evangelho e devem ser o seu alvo primordial.
84. A maioria das pessoas se sente constrangida se você as convida para um culto, mas elas não se constrangem se são convidadas para uma festa. Faça, então, festas evangelísticas!
85. Planeje um “jantar da amizade” em vez do encontro normal da célula e convide amigos não-cristãos.
86. Durante uma reunião da célula, assistam a um filme evangelístico, em vez de terem um estudo bíblico.
87. Muitas pessoas fechadas ao Evangelho se abrem, quando enfrentam uma enfermidade ou problema na família. Ore por milagres! Espere por milagres! A explosão é uma questão de tempo!
88. Dezembro é o mês do Natal. Use essa data para fazer um “evento-ponte” com as crianças da rua ou com os parentes dos membros da sua célula. O “amigo oculto” pode ser uma boa idéia.
89. Estimule os membros a sempre dar o seu testemunho na célula, daquilo que Deus tem feito na vida deles. Isto fortalece a fé de todos e abre o coração do visitante.
90. Ensine os membros da sua célula o que é o Oikos (relacionamentos com família, colegas de trabalho, vizinhos e colegas de escola). Ensine-os a fazer evangelismo por amizade.
91. Incentive os membros da sua célula a fazer das festas de aniversário - ou qualquer outra comemoração - um motivo para convidar amigos não-crentes e testemunhar para eles.
92. Ensine os membros da sua célula a não se isolar dos incrédulos, mas estar no meio deles para os atrair para Jesus.
93. Faça rodízio da célula entre os membros, durante um certo período, com o propósito de evangelizar os familiares e amigos de cada membro.
94. Torne-se um servo daquele que você quer ganhar para Jesus, ajudando-o em suas necessidades, como, por exemplo: carregar sacolas, lavar roupas quando um bebê nasce, oferecer e dar carona, etc.
95. Faça evangelismo em equipe. Experimente bater de porta em porta, entregando um convite ou um folheto a respeito do Evangelho.
96. Use as crianças como meio de se ganhar os pais. Muitos adultos estão nas células por causa de uma criança. São muitos os testemunhos de crianças que atraíram seus pais não-cristãos às células.
97. As crianças são mais fiéis à freqüência nas células do que seus pais. São elas que não deixam seus pais faltarem às reuniões, porque elas não querem faltar. Use-as como meio para consolidar os pais!
98. Seja espontâneo ao falar de Jesus! Fale do Evangelho com a mesma espontaneidade que você fala do seu time de futebol (ou daquilo que mais gosta de fazer)!
99. Se no seu bairro existe uma gangue, ore pela conversão do seu líder e você receberá todos os outros membros junto com ele.
100. Coloque uma cadeira vazia na reunião da célula e peça que os membros orem pela próxima pessoa que irá sentar-se ali.